segunda-feira, 26 de abril de 2010



Filha, seus olhos são espelhos de sua alma

também são, espelhos meus
neles eu te leio, sinto todos seus sentimentos
sei quando não está bem, feliz, carente...
Em teus olhos me vejo também!


Se observo seus olhos e sinto-te triste
triste eu fico também...
Sua paz é a minha paz, sua felicidade a minha
suas dores também consigo sentir...
Sinto tudo que sentes, porque és minha vida!


Te amo loucamente querida, doce menina
por você eu agradeço cada amanhecer
cada momento vivido em meus dias
Agradeço á cada benção recebida...
Você é benção, dádiva maior de Deus!


Filha, você é obra de Deus
por mim foi criada e educada
muito querida e amada por todos
Obra divina, obra prima do Senhor
Vida da minha vida
Te amo demais!

(Joe Luigi)

domingo, 25 de abril de 2010

O desinteresse do pai



Como agir quando o pai não se interessa pelo filho?

“Deve-se sempre dar à criança a certeza de que ela tem um pai e que a curiosidade dela sobre ele é legítima e natural. É muito importante evitar que surja idéia de que ele foi embora por sua causa ou então de que os atritos entre os pais sejam por sua culpa”

Mas, para muitas mães solteiras - quase sempre também mulheres magoadas -, é difícil calar as próprias feridas. A atriz T. A., 28 anos, mãe do menino P., 7 anos, reconhece a influência de suas mágoas na formação da identidade do pai do menino perante ele. "Não tenho ódio, nem pena. É indiferença. Quando meu filho pergunta, digo que o pai dele sumiu, que foi uma pessoa que passou pela nossa vida, me deixou ele e que de agora em diante somos só nós dois. Costumo dizer que tenho amor em dobro, de pai e de mãe. Se meu filho tiver vontade de conhecer, procurar o pai, não vou embarreirar, mas confesso que não gostaria que eles se conhecessem. Nunca viu a criança, não deu nome, é um desconhecido completo. Teria muita dificuldade em perdoar", reconhece T. Entretanto, a Dra. Selma reforça: "Mesmo sem atuar, esse pai existe, é desse filho e ele tem o direito de conhecê-lo. Por isso, a importância de respostas sempre consistentes e coerentes a respeito deste assunto".

Outra discussão comum é sobre os efeitos que a ausência de um pai poderia causar na formação das crianças, sobretudo dos meninos. A psicóloga americana Peggy Drexler, que lançou no começo do ano o livro "Raising Boys Without Men" (Criando Meninos Sem Homens - Ed. Rodale Press), defende em sua obra que as mulheres são capazes de passar valores como moralidade e masculinidade a um menino, sem a obrigatória convivência com os pais. "Elas têm a oportunidade de criar um tipo diferente de homem, forte e sensível, capaz de entender que as emoções são valiosas", diz ela em seu livro.

Dra. Peggy comenta ainda que existe, nos Estados Unidos, uma falsa percepção de que a maior parte dos meninos cresce em famílias com pai e mãe. "A verdade é que 23% dos lares americanos se encaixam nesta categoria. De 1970 para cá, o número de mães solteiras aumentou em cerca de 5 milhões", aponta a psicóloga. Mas isso não diminui a importância de uma figura masculina para a criação dos pequenos. "Essa falta é sentida e suprida naturalmente. Quando não tem um pai presente, a criança escolhe sozinha um tio, um avô, um amigo da família, um irmão como ícone masculino com quem ter esse vínculo", acrescenta a psicóloga infanto-juvenil Selma Brando.

Sociedade matriarcal

Sob o ponto de vista social, o crescimento do número de mães solteiras no Brasil impressiona. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2002 e 2003, um milhão de mulheres entre 16 e 24 anos deram à luz seus filhos, com pais desconhecidos. Essa informação revela, pelo menos, duas interessantes realidades na opinião da socióloga Isaura de Queiroz, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "Isso nos reforça, de um lado, a falta de educação sexual, denuncia a escola que está cada vez mais focada para o vestibular e menos focada para a vida, que vai acabar contribuindo com outra dificuldade que é o diálogo sobre o assunto em casa etc. Mas demonstra também, e isso eu acho que é a grande novidade, uma nova mulher que não considera mais um companheiro como condição intransponível para a constituição de uma família. E isso se deve a um mercado de trabalho mais aberto, a uma sociedade culturalmente mais atualizada, que permitiu à mulher essa escolha", comenta.

Isaura chama a atenção para uma sociedade que ainda legitima a ausência do pai, mais do que a da mãe. "Existem homens abandonando seus filhos na barriga de mulheres diariamente, pelo mundo inteiro e isso pode ser considerado até corriqueiro. Mas se uma mulher faz isso, abandona um filho, é crucificada, apedrejada. A sociedade ainda é perversamente matriarcal", conclui a socióloga.







Indenização para pai que não visita o filho



As indenizações por danos morais estão cada vez mais presentes em nossos tribunais e, mais recentemente, nas relações familiares. Tal modalidade de indenização se presta para compensar a vítima pelas ofensas sofridas e para inibir o ofensor, de modo que não mais pratique atos semelhantes.
Se o Poder Judiciário reconhecia a ocorrência de danos morais essencialmente nas relações de consumo e em acidentes, entre outros, passou recentemente a vislumbrar tal possibilidade nas relações entre familiares. O adultério é um exemplo. Apesar de não ser crime em nosso país, em casos específicos os infiéis foram condenados a indenizar a parte traída, desde que essa infidelidade tenha provocado exposição pública ou humilhação e dor, que tenham ido além do que se pode suportar em casos semelhantes. Porém, com a humanização do Direito de Família, uma visão recente, começou a se considerar passível de dano moral o abandono emocional do filho de pais separados, considerando-se que, nas separações de casais, em 92% dos casos os filhos permanecem sob a guarda materna. Não raro os pais abandonam seus filhos, principalmente no aspecto emocional. Podem contribuir financeiramente, arcando com o pagamento da pensão alimentícia, mas, no entanto, sem manter com o filho qualquer laço de afeto. A tal conduta deu-se o nome de “abandono afetivo”. A ausência do vínculo de afeto entre pais e filhos pode dar-se, no meu entender, por três motivos: o pai jamais ter mantido tal vínculo com o filho (isso pode ocorrer no caso de filhos indesejados pelo pai desde o momento da concepção); o pai adotar a equivocada conduta de separar-se de seus filhos ao separar-se da mãe deles; ou o pai separar-se de seu filho por manobras inaceitáveis da mãe que não permite que o pai o visite, sob as mais diversas e infundadas negativas, sejam elas diretas (falsas denúncias de abuso sexual) ou indiretas (vingança pela separação e artimanha para obter aumento de pensão, as mais comuns). Por um dos motivos relacionados, passaram as mães, representando ou assistindo os filhos menores de idade, a processar os pais, alegando que abandonaram seus filhos emocionalmente, sem visitá-los, dar-lhes carinho, afeto e suporte psicológico fundamental para o seu adequado desenvolvimento. Sabe-se que o desamparo de crianças e adolescentes pode acarretar graves prejuízos, principalmente sob o aspecto psicológico. E por isso o Judiciário e muitos profissionais que nele atuam, de forma direta ou indireta, passaram a entender que tais danos devem ser alvo de indenização. O pai deve arcar com sua conduta, compensando seus filhos, e levado a assumir plenamente a paternidade responsável. Surgem aqui importantes questionamentos: alguém pode obrigar alguém a amar? E se a ausência de laços de afeto for provocada efetivamente por falta de amor? Obrigar o genitor a indenizar fará com que passe a amar seu filho? Qual seria a qualidade dos encontros entre pai e filhos se praticados sob a ameaça da lei? Há pouco o Judiciário condenou um pai a cumprir as datas de visitação estabelecidas entre as partes ou pelo julgador, sob pena de arcar com R$ 75,00 em caso de ausência. A simples expressão “condenação” deixa claro que a visitação passou a ser uma obrigação e não um prazer. Ou o pai passa a ir aos encontros ou arca com uma multa. Imagina-se, sem dificuldades, qual seria a qualidade dos encontros. Certamente nada prazeroso para o pai e, consequentemente, para o filho. O que seria menos lesivo para o filho? Não ver seu pai ou ter a certeza de que ele está lá sob pena de pagamento de multa? O STF está em vias de julgar caso que será submetido aos seus ministros. E forte corrente que defende a paternidade responsável entende que o pai deve arcar, sim, com as responsabilidades perante seus filhos, sejam elas financeiras (o que já se reconhece com justiça há tempos) e também emocionais e psicológicas. Provavelmente, a visão humanitária do Direito de Família influenciará a decisão dos ministros. Mas, muitas vezes poderá se cometer a injustiça de punir o pai, pela ausência de percepção de que pode ele ter sido efetivamente afastado de seu filho pela própria mãe. É comum que tal conduta materna passe despercebida pelos julgadores que, de forma clara, privilegiam as mães quando se trata de guarda e visitação dos filhos, causando danos aos pais. Nos demais casos, mantenho meus questionamentos e dúvidas. Pode um pai ser obrigado a amar seu filho?

Amor de Pai .O que é amor de pai e porquê é importante no desenvolvimento da criança?



Para muitas crianças o pai está presente na casa somente para prover e, para outras o pai simboliza apenas provisão e disciplina.
Mas isso não é tudo o que uma criança precisa. Por mais amor e atenção que uma criança possa ter de sua mãe o pai vai fazer falta.
A criança fica em casa, vê o pai entrar e sair, dar ordens e disciplina ... tudo bem, foi assim por muitos anos em nossa história.
Se perguntarmos aos nossos pais ou nossos avós como era o relacionamento deles com seus pais, eles vão descrever dessa forma. Mas a criança, espera mais de seus pais. Ela espera também amor, quer brincar. E isso já foi entendido por grande parte dos pais nos anos 90.
O amor do pai, traz mais segurança à criança, traz confidência e auto-estima.
Assim como a criança forma um laço forte com sua mãe, há também a necessidade da formação desse laço com o seu pai.
O modo como a mãe interage com seu filho é bem diferente do modo que o pai o faz. E é muito importante para a criança experimentar os dois lados.
Veja aqui alguns exemplos dessa diferença:
Os pais tendem à brincar mais com seus filhos do que as mães. Isso ocorre porque a mãe passa a maior parte do tempo com a criança e à ela estão impostas as responsabilidades de educar, alimentar, limpar, corrigir e proteger. As mães quando brincam usam mais brinquedos e livros enquanto os pais brincam para "ativar" a criança, usando a imaginação e criatividade ( muitas vezes criando personagens para a brincadeira). Agindo dessa forma o pai está encorajando o filho à explorar o mundo à sua volta e à alcançar objetivos que pareciam fora de alcance.
Por isso é muito importante que o pai passe tempo com o filho, sozinho.
Quando seu bebê ainda é bem pequeno, alimente-o e troque suas fraldas. Leia para o seu bebê e leve-o para passear. Nunca é cedo demais para estabelecer harmonia com seus filhos.
Quanto mais atividades você e seus filhos tiverem juntos, melhor a amizade entre vocês. A perfeição é difícil, um dia parece estar tudo bem e no outro tudo errado mas o importante é sempre manter a união e a harmonia no relacionamento.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O preconceito


Preconceito é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente.
"Vivo este dilema...
Sou mãe solteira e todos me perguntão do pai, quando digo que não estou com ele ficam me olhando de forma estranha ou fica me perguntando porque,os amigos se afastam,os parentes..".Todo mundo gosta de julgar,mas ninguem veio bater na minha porta quando eu estava gravida,perguntando se eu estava precisando de alguma coisa,se estava tudo bem."Ela quis engravidar para casar,isso e o que muitos pensam,ficam de olhando de uma forma diferente na rua,como se você fosse um diabo com uma criança no colo..se for pra me olhar desse jeito nem falem comigo

ME ESQUECAM!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Superando o passado

No começo dessa minha nova fase de mãe-mulher não foi muito fácil, minha filha chorava muito e eu estava muito insegura, mas conforme o tempo foi passando, a vida foi seguindo o seu curso (é claro!!!! A vida não para!!!), voltei ao trabalho, voltei a sair (com outra cabeça muito melhor que a de antes!!!...rs), voltei a namorar, enfim Deus sempre dá resposta àqueles que fazem de coração e com dedicação!!!

Hoje sou uma pessoa mais observadora, observo que independente da presença de um companheiro/pai da minha filha é possível criar um filho sem culpa de não ter ficado com o pai. Observo também que àquela "família completa" não diz respeito à presença física da figura do pai durante 24 horas e sim ao estereótipo criado por uma sociedade de um casamento feliz e perfeito entre homem e mulher e com filhos, mas que também não a pratica! Quem conhece pelo menos 3 casais com filhos que realmente se amam e compartilham a educação e o cuidado dos filhos conjuntamente????

Não é porque a mãe está separada do pai da criança que este pai, desde que queira, possa participar da educação do seu filho de uma forma saudável. É preciso ter maturidade de ambas as partes, tanto na vida conjunta quando na separação em prol de uma criança que nasceu sem culpa.

Não é porque a mãe está separada e o pai é ausente que não é possível criar adequadamente um filho.

Antes de tudo é preciso AMAR este filho! É preciso dedicação (não abdicação da vida)! E acima de tudo, é preciso entender que uma VIDA dentro do ventre é um sinal de Deus de que SOMOS SIM, CAPAZES de enfrentar qualquer adversidade para criarmos uma PESSOA com valores corretos para que o FUTURO seja diferente do HOJE.


Esse texto foi copiado do blog
http://maijgravidez.zip.net/arch2007-09-01_2007-09-30.html


"Não esquecemos o que vivemos, a nossa história sempre será lembrada! O que podemos fazer é parar de sofrer por causa do passado, por aquilo que vivemos. E, para isso, precisamos encerrar um relacionamento dentro de nós, colocar um ponto final, para somente depois iniciarmos um novo.”
by n maria


A confiança traida o amargo abandono..





A mãe solteira não sabe a que classe pertence.
Sente que provavelmente não vai casar. Os solteiros não a querem. Os viúvos, ela não os quer. É jovem e vê-se, de repente, com uma criança no colo que não sabe cuidar. Precisa trabalhar na fábrica ou na roça, precisa estudar e, ao mesmo tempo, tem que ficar em casa cuidar de seu filho.
Quando um rapaz se aproxima e se mostra interessado, surge a dúvida: Será que ele tem boas intenções ou é mais um que mente? A sociedade a aponta como leviana, vagabunda, perigosa, "um pequeno demônio", e a isola.

Onde está o pai solteiro? Por que ninguém aponta o pai solteiro? Por que o pai solteiro também não assume as conseqüências? Por que tudo tem que ser com a mulher?

O pai solteiro, geralmente, é o namorado ou noivo. Muitas vezes é um pai de família que não mede as conseqüências e não procura administrar seus instintos. O pai, muitas vezes, é o próprio patrão que não respeita a sua funcionária, a sua empregada, carente de afeto, solitária criatura, enfiada dentro de casa, procurando ganhar alguma coisa. O pai, muitas vezes, é o empresário que satisfaz seu egoísmo, rouba a intimidade, saqueia a vida de quem não pode fugir à trama de uma sociedade corrupta, vazia, que não ajuda ou não pensa na felicidade dos outros.

Introdução: Mãe solteira



Mãe solteira...
Para que a concepção de um ser humano seja possível, inexoravelmente necessita-se de um homem e de uma mulher. Quando pensamos na chegada de um bebê, costumamos imaginar que esse mesmo casal que o concebeu, será em conjunto o que o trará ao mundo, o cuidará e educará. Esta é a situação ideal e previsível. No entanto, não é a que se apresenta em todos os casos. Pelo contrário, cada vez é mais frequente encontrar mulheres que enfrentam a maternidade sem um homem ao seu lado. As razões são várias, mas basicamente poderíamos classificá-las em dois grandes grupos: as mães que não escolhem viver essa situação (mulheres que são abandonadas pelo marido, falecimento do pai do bebê ou filhos concebidos fora de um casamento estável), e as que decidem ter o seu bebê sozinhas. Há momentos em que esta responsabilidade se torna francamente pesada e é necessário compartilhar com alguém. E é precisamente nessas alturas que a ausência de um marido se faz notar com mais força. Nem tudo é cor-de-rosa A maternidade é uma das experiências mais maravilhosas por que pode atravessar uma mulher. No entanto, nem tudo é cor-de-rosa. Ter um filho também implica noites sem dormir, fraldas para mudar, tarefas domésticas que se multiplicam, o bebê que tem febre, os problemas que podem surgir no colégio... Há momentos em que esta responsabilidade se torna francamente pesada e torna-se necessário compartilhar com alguém. É precisamente nestes momentos que a ausência de uma companhia se faz notar com mais intensidade. Quando a mulher enfrenta a maternidade sem um homem ao seu lado e esta situação não foi escolhida, o início da gravidez parece estar definitivamente marcado pela angústia. A tal ponto que durante os primeiros meses é provável que a dor face à situação de abandono, traição ou luto, impeça a futura Mamãe de assumir plenamente o seu estado. Toda a perda – e neste caso não somente do marido mas também de uma família juntos – constitui um luto. Luto que será necessário atravessar para poder enfrentar a maternidade e dedicar-se tanto à gravidez como ao bebê. À medida que a data de parto se aproxima, é provável que a angústia se acentue. Pensemos que habitualmente a gestação coloca a mulher numa situação de dependência respeitante aos outros, de maneira que é natural que face à ausência do marido se sinta sem forças. A verdade é que há momentos em que lhe custa imaginar-se sozinha: o curso de preparação para o parto, o início do trabalho de parto, a sala de partos... Quem me dará alento para continuar a puxar?... Quem me dará o apoio que necessito se me assusto no parto? São somente algumas das interrogações comuns a todas as mulheres, e que numa Mamãe sem marido despertam uma ansiedade ainda maior. Daí a importância que adquire a presença e o apoio da família e dos amigos.

o caso das mães solteiras, a dor de não poder compartilhar cotidianamente as penas e as alegrias da paternidade é igualmente intensa, porém logo se transforma em uma carga com a qual é preciso aprender a conviver.