quarta-feira, 21 de abril de 2010

Introdução: Mãe solteira



Mãe solteira...
Para que a concepção de um ser humano seja possível, inexoravelmente necessita-se de um homem e de uma mulher. Quando pensamos na chegada de um bebê, costumamos imaginar que esse mesmo casal que o concebeu, será em conjunto o que o trará ao mundo, o cuidará e educará. Esta é a situação ideal e previsível. No entanto, não é a que se apresenta em todos os casos. Pelo contrário, cada vez é mais frequente encontrar mulheres que enfrentam a maternidade sem um homem ao seu lado. As razões são várias, mas basicamente poderíamos classificá-las em dois grandes grupos: as mães que não escolhem viver essa situação (mulheres que são abandonadas pelo marido, falecimento do pai do bebê ou filhos concebidos fora de um casamento estável), e as que decidem ter o seu bebê sozinhas. Há momentos em que esta responsabilidade se torna francamente pesada e é necessário compartilhar com alguém. E é precisamente nessas alturas que a ausência de um marido se faz notar com mais força. Nem tudo é cor-de-rosa A maternidade é uma das experiências mais maravilhosas por que pode atravessar uma mulher. No entanto, nem tudo é cor-de-rosa. Ter um filho também implica noites sem dormir, fraldas para mudar, tarefas domésticas que se multiplicam, o bebê que tem febre, os problemas que podem surgir no colégio... Há momentos em que esta responsabilidade se torna francamente pesada e torna-se necessário compartilhar com alguém. É precisamente nestes momentos que a ausência de uma companhia se faz notar com mais intensidade. Quando a mulher enfrenta a maternidade sem um homem ao seu lado e esta situação não foi escolhida, o início da gravidez parece estar definitivamente marcado pela angústia. A tal ponto que durante os primeiros meses é provável que a dor face à situação de abandono, traição ou luto, impeça a futura Mamãe de assumir plenamente o seu estado. Toda a perda – e neste caso não somente do marido mas também de uma família juntos – constitui um luto. Luto que será necessário atravessar para poder enfrentar a maternidade e dedicar-se tanto à gravidez como ao bebê. À medida que a data de parto se aproxima, é provável que a angústia se acentue. Pensemos que habitualmente a gestação coloca a mulher numa situação de dependência respeitante aos outros, de maneira que é natural que face à ausência do marido se sinta sem forças. A verdade é que há momentos em que lhe custa imaginar-se sozinha: o curso de preparação para o parto, o início do trabalho de parto, a sala de partos... Quem me dará alento para continuar a puxar?... Quem me dará o apoio que necessito se me assusto no parto? São somente algumas das interrogações comuns a todas as mulheres, e que numa Mamãe sem marido despertam uma ansiedade ainda maior. Daí a importância que adquire a presença e o apoio da família e dos amigos.

o caso das mães solteiras, a dor de não poder compartilhar cotidianamente as penas e as alegrias da paternidade é igualmente intensa, porém logo se transforma em uma carga com a qual é preciso aprender a conviver.

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